Está próxima a data do nosso primeiro seminário de 2012, que será sobre o livro “Outras Dimensões”, do notável pesquisador espírita Carlos Bernardo Loureiro.
Segue abaixo a imagem de divulgação, que contém todas as informações sobre datas, horários e valores, seguida do texto de apresentação, de autoria da presidente-fundadora deste Instituto, Cristiane Amaral.
Aproveitem!
Este seminário como todos os anteriores são em homenagem à dedicação, às pesquisas notáveis do querido polemista espírita Carlos Bernardo Loureiro aos fenômenos espiríticos e a divulgação da defesa da pureza doutrinária do Espiritismo. O livro estudado neste seminário foi sua segunda obra, assim, tem um valor ainda maior pois, veremos a força idealista, racional e metódica na defesa do Espírito.
Vejamos fragmentos da introdução do ilustre pesquisador no livro “Outras Dimensões – O Enigma das Aparições”:
É muito como, em várias partes do Planeta, e também no Brasil, ouvirmos falar em casos de assombração, ou simplesmente, de fenômenos que não podemos entender, dentro das nossas limitações. Quem nunca escutou histórias de casas assombradas, onde objetos se movimentam sozinhos, portas que se batem, sem nenhuma explicação? Casos de gente que enxerga fantasmas de pessoas mortas? Neste século, a literatura, e principalmente o cinema, trataram de fantasia, mais ainda, tais fenômenos, criando, muitas vezes, uma espécie de pânico, sem sentido, nas pessoas. Para distinguir de vez o que é verdadeiro e o que é fruto da nossa imaginação hollywoodiana, tentaremos, através de OUTRAS DIMENSÕES – O ENIGMA DAS APARIÇÕES, explicar a natureza de tais fenômenos, que, na realidade, não passam de manifestações espirituais, independente de qualquer motivo.
Na verdade, a presença dos seres invisíveis entre nós, sempre foi encarada de uma forma folclórica, fantasiosa, e, sobretudo mística. O interessante é que muitos têm medo de fantasma, mas pouco acreditam em fantasma. Lembro-me das histórias fantástcias contadas por minha avó, nas noites quentes da velha cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano. E como ela sabia contar histórias! As personagens, os fantasmas, povoavam os meus infantis pensamentos e os de meus irmãos. Ninguém queria dormir sozinho – espremíamo-nos, os quatro, numa só cama de casal, cobertos dos pés à cabea. Não consegui descobrir de onde minha avó tirava tantos e espetaculares casos de assombração. O enfoque sempre pitoresco daquelas histórias não comprometia a sua autenticidade. Senti isso mais tarde. Ela poderia ter escrito um livro sobre as atividades dos Espíritos, tanto à noite como durante o dia. Sim, porque eles também agem depois que o sol nasce. Muita gente imagina que, ao surgir do sol, espantando as sombras, os fantasmas somem, vão para algum lugar no mundo espiritual. Não é bem assim que as coisas funcionam. Havendo condições, os Espíritos podem provocar fenômenos em qualquer lulgar. O problema é que as pessoa estão fortemente condicionadas a admitir que os fantasmas (como os vampiros) saem apenas à noite, como se procedessem a um ritual. Ou por outra, como se valessem da escuridão para causar pânico aos vivos. Deve-se esclarecer que os Espíritos, pelo menos a maioria, não pretendem assombrar quem quer que seja. Eles simplesmente aparecem ou fazem barulhos caso exista, no ambiente, um médium de efeitos físicos (situação que será devidamente esclarecida no conteúdo do livro). Pode se tratar de alguém que faleceu e retorna, por exemplo, à casa onde viveu. Caso ele seja identificado, isto é, visto por um dos membors de sua família (ou ex-família) “É um Deus nos acuda!”. Promovem-se exorcismos, rezas, e coisas que tais, na tentativa de afugentar o pobre e incauto que ousou perturbar a tranqüilidade daquela que fora, no passado (às vezes não muito distante), a sua querida família. É, creiam, algo de profundo constrangimento e de frustração para aquela criatura cujo único erro é estar morta. E, estando morta, onde deveria estar o “de cujos?”. Descansando eternamente? Gozando das delícias do Paraíso? Torrando-se no inferno? Onde estaria o defunto? Eis aí um problema a ser resolvido. Este livro tenta resolvê-lo, de forma pacífica, sem preconceitos, sem contrariar dogmas cristalizados pelo tempo. A intenção é bem outra. Cabe ao leitor tirar as suas próprias conclusões sobre o que se escreveu nas páginas que se seguem. Acreditar ou não, é uma questão de foro íntimo, muito pessoal. Seja lá como for, leia com atenção, devagar, sem pressa. É um convite à reflexão.
Cristiane Amaral de Jesus
Presidente-fundadora do ICECBL
18/01/2012, às 10:20h